créditos da foto: Monique KovatchSobre a saudade
No meio de um caminho tortuoso e deserto você avista uma casinha que acompanha seus passos enquanto você a observa.
Um dia de repente você pega um barco e o que vê é ela se afastando cada vez mais, até desaparecer completamente. Embora ter sido você que entrou mar adentro e deixou ela para trás, a ilusão que a partida causa é que ela que está se esvaindo...
Apesar de não conseguir a ver mais em determinado ponto da viagem, aquela casa fica ali, na memória, e aí que se definem vários tipos de sentir falta de algo que aqui estava.
Porque a casa pode ser destruída, e você nunca mais avistá-la, o que torna vazio o lugar, o alcance visual, mas não a memória.
Anos poderão se passar, mas se a casa estiver lá, a saudade nunca vai atrapalhar a sua tarefa de reencontrá-la.
Outras casas até mais curiosas surgirão em caminhos inimagináveis, mas aquela casinha, por mais que fique apagada da memória com o passar do tempo, nunca terá outra igual que a substitua, portanto, não sairá da mente.
Podemos retornar, no mesmo barco, e visitar a mesma casa quantas vezes quisermos, mas a saudade vai sempre existir a cada ligada do motor do barco. O que consola, é que a cada descida em terra firme, a ansiedade de ver o que ficou na memória toma conta de todos os nossos sentidos e é como se víssemos aquela casa a primeira vez, com mais intensidade a cada volta.
Um dia de repente você pega um barco e o que vê é ela se afastando cada vez mais, até desaparecer completamente. Embora ter sido você que entrou mar adentro e deixou ela para trás, a ilusão que a partida causa é que ela que está se esvaindo...
Apesar de não conseguir a ver mais em determinado ponto da viagem, aquela casa fica ali, na memória, e aí que se definem vários tipos de sentir falta de algo que aqui estava.
Porque a casa pode ser destruída, e você nunca mais avistá-la, o que torna vazio o lugar, o alcance visual, mas não a memória.
Anos poderão se passar, mas se a casa estiver lá, a saudade nunca vai atrapalhar a sua tarefa de reencontrá-la.
Outras casas até mais curiosas surgirão em caminhos inimagináveis, mas aquela casinha, por mais que fique apagada da memória com o passar do tempo, nunca terá outra igual que a substitua, portanto, não sairá da mente.
Podemos retornar, no mesmo barco, e visitar a mesma casa quantas vezes quisermos, mas a saudade vai sempre existir a cada ligada do motor do barco. O que consola, é que a cada descida em terra firme, a ansiedade de ver o que ficou na memória toma conta de todos os nossos sentidos e é como se víssemos aquela casa a primeira vez, com mais intensidade a cada volta.
1 comment:
Daqui dois dias pega o barco e volta hein?
Beijos
Post a Comment