A folha pesa no chão molhado pela chuva.
Quando o vento é contrario, tenta se fixar do outro lado.
Em meio a outros papeis, perde a sua leve liberdade.
Quando se prende entre portões de ferro, ela fica ali, suspensa, mas presa.
Rasgada, pisada, amassada ou picotada, ninguém a reconhece como já foi um dia.
Com escritos confusos, ao passar do tempo que apaga as suas linhas.
Dobrada, dividida, sempre esconde o texto inteiro.
Entre livros é vulnerável a perdas, ou quedas.
Quando segurada entre os dedos, ela se contorce, quando solta, ela foge.
4 comments:
norah jones... a mãe do meu ex-namorado dizia que, fisicamente, eu parecia com ela (?).
e eu gosto dela também.
só vi seu e-mail agora (do tcc). to respondendo já.
que filosofia sobre a folha...
a foto é mto bela
e eu gosto de norah jones
]beijinho
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