Essa é uma obra de ficção (quase) literalmente contrária.
Seu nome> Maria Alice. Trabalha com publicidade. Quando pequena adorava brincar com as bijouterias e perfumes da irmã mais velha. Passava horas em frente ao espelho se inventando. Gosta de uva e detesta chá.
Aos treze anos ganhou uma caixa, onde, até hoje, guarda segredos. Escrever tornou-se parte de sua vida. Os personagens do espelho, agora moram nas páginas de seus contos. É capricorniana. Nasceu no dia 30 de dezembro, por isso ou não é teimosa. Não desiste dos planos. Vai até o fim. Gosta de dormir cedo, de andar no parque, mas detesta bichos. Talvez por causa da mordida que levou do cachorro da vizinha, e que passou bem perto da jugular. Adora plantas - principalmente flores - e até hoje é fascinada por perfumes e aromas. Mora sozinha, há três anos não vê sua irmã, que mora no Canadá, e aos domingos almoça na casa dos pais.
Encontrei hoje este texto, que foi escrito por uma integrante da minha turma na época, durante os primeiros dias de oficinas literárias que fiz há uns dois anos. O exercício era olhar para uma pessoa do grupo e descrevê-la um pouco, e em poucas palavras.
Tuesday, October 25, 2011
Friday, October 07, 2011

Cada vez que encontrava nas esquinas qualquer
Pessoa que fazia companhia por um risco
De linhas tortas da rua, se desfazia, olhava
Para o farol de frente da sua casa agora
Não mais desmerecia os riscos vazios de coisas
Infinitas lembranças do presente, afanavam com suas letras
Cantava por dentro, entre seu ventre desconhecido
Criava o que queria, como uma ilusão consciente do seu sonho
Ao lado, poderia ser conversas de um canto inexistente
E por isso se materializava em poeiras imaginárias de alguem que se foi.
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