
Antes que eu não consiga
ou sobre como irritava feito lã na pele nua.
Cabelos
Visto do alto.
Na calçada.
O tremor de algum liquido em copo branco
Pés sentados em uma porta de vidro
Não refletiam ainda por onde queriam ir
E ainda não sabe.
Os olhos são tão reais visto de perto
E às vezes eles chegam a lembrar
Frestas de sol , chegava com aquele ar abafado
Mas não sem vozes
Que não dissessem palavras
Embora houvesse sonoridades
Ao ouvido
Vermelho, rasgado
Unha . cravada. Rosa.
Meu rosto.
Assim , sem esconder, como as funções que deveria ter.
Outras coisas. Por ali, envolta em luzes dos prédios que andavam quando chegava.
Tinha raiva. Palpitava.
Obviamente sim, pois ardia.
Minhas pernas .
Não poderiam ir para nenhum lugar agora, sobre aquele corpo
Ali, por horas, a delimitar a ausência dos seus limites tão inexistentes, como sempre.
Por querer.
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