Sunday, August 28, 2011



Dos trinta.

Quando eu tinha tão pouco, que me esmerava do mais que me faltava.
Não havia luz, nem tampouco escuridão.
Não ganhava linhas tortas da partida de uma noite qualquer.
Era pouca, pequenina, quase um nada , a blefar sonhos infantis.
Nada valia, para que, para pouco.
Sempre achava que tinha acordado.
Como um sonho, dentro de um sonho, dentro de outro sonho.
Máscaras de sorte em faces de azar.
Dava sua volta, a achar menos, como desertos marcados em pequenas montanhas dissolvidas, que nunca ficam estáticas como paisagem.
Pequenas particulas de poeira, sao pensamentos que jamais voltam a se encontrarr
Assim pensa, a sua aparente consciencia.
Ñao sabe mais de nada, mas se recorda.
Lembra do que não disse, e o que não quis
Todas as mão tortas, embrulhadas em pedaços de palavras mudas e agitadas
Não quer o que não quer, apenas pressente
Abre a porta, a janela, a cortina ainda está por vir
Cobrir todas as aparencias do que nunca escondeu
Hoje sabe, das manias distorcidas em um mero espaço de segundo vazio de vento.
Nunca torpes arrependida, as coisas qualquer de querer.
O eco.
Nada diz, para que, pois sabes o que deveria olhar nesse tão fácil de um minuto.
Mira para as mãos, tanto espaço incalculável.
Sabes, quase tudo sobre esse nada .
Uma tecla.

Monday, August 08, 2011

do que não se escolhe:
esquecimento.
desmembrar o impossível acontecimento dos laços irrefutáveis.
de tanto santificadas veias sanguíneas, forçosas lembranças de infância.
o amor imposto só fere quando passa a existir.
e cobra juros.
caixinhas de papéis picados querem formar fotografias que nunca existiram.

Tuesday, August 02, 2011

Não é nada.
é tudo.

Monday, August 01, 2011


Na volta.


O que poderia ter sido
O que foi e não poderia.
Poderia ser…
O que?
Que pode ter,
Poder.
Não poderia.