Sunday, July 31, 2011


O sentido.




Sonhou que o mar revolto, recuava quilômetros, e ao voltar, criava grandes ondas, chegando até os seus pés, sentada em uma janela.
Dizia que precisava muito mergulhar, e então, assustadas, as pessoas da região olhavam e sorriam afetuosamente.
Acordou alí onde cachorros velhos olham para o horizonte, e observam os barulhos que chegam e que passam,
mudos.
Interagem ao sentir cheiros humanos em seus tímidos contatos.
Parecem pessoas.
Mas então o silencio quase absoluto impôs o seu barulho.
E como se fosse impossível não ouví-lo, tirou os fones.
Escutou que na volta da estrada sozinha, andando ao anoitecer, que se sentisse medo, lembrasse que a sua voz fala, e a luz responde.
Não há total vazio.
Te pedí uma vez para olhar no escuro, e unir as cores difusas no espaço negro, como pequenos pontos de mega pixels.
Nos quartos silenciosos,
Ouvia sussurros, como entre frestas da janela.
As estruturas de madeira pareciam vibrar mesmo quando os passos passavam por lá dias antes.
Meu querido desconhecido sem nome,
A ponta do topo é o chão em fuga de quando se esquece de cair.
E as histórias lindas que virão só poderiam ter sido pelo que foi agora.

Saturday, July 23, 2011

Eu não moro na angústia.
Mas ela fica ao lado
.
E todos os meus sonhos me darão insônia
.

Thursday, July 21, 2011



a glória da liberdade imaginada

Distancio da minha forma maldita.
Escolha,
o que seja,
dita.

Friday, July 01, 2011

2 segundos a cada batida
Com os meses transparentes pela fumaça escura,
Das névoas de idéias flutuantes ...
Seu cansaço quer ser cansado.
Pela insistência do silêncio