Friday, January 28, 2011


Linhas horizontais sem tela

As palavras se esgotam de tão mesquinhas e individualistas em sua composição pra ser.
E hoje quem consegue dizer o nada, ou falar muito estando em silêncio?
Precisa jogar latas de tintas em paredes pichadas de mentiras simbólicas de protesto
Quer redesenhar lábios que se movem em sentido contrario
Com tesouras cortantes de pontas cegas
ainda encobre ouvidos perturbantes que gritam na escuridão de uma faixa levada ao vento.
Levar os buracos presos nas ruas para encobrir o ar em excesso dos tetos .
Empurre as suas escadas em pedaços redundantes das mãos.
Encoste os olhos todas vezes em que eles se cansarem de ver.
Assim atire em lâmpadas fluorescentes da sua rua com galhos de árvores caídos no chão.
Mire para o fim dela e desenhe o que quiser para formar outras esquinas em rascunhos de canetas impregnantes.

Thursday, January 27, 2011


Distraiu-se mais uma vez no universo paralelo. Lá, amigos invisíveis sussuram coisas que ninguém vê, apenas para ela voltar à terra.

Wednesday, January 19, 2011

Mudanças


São como caixas de papelão encostadas em uma casa.
Lá dentro algumas coisas vão cair no caminho.

Monday, January 17, 2011


Tenho boas memórias guardadas debaixo de uma falha de um belo azulejo azul que fica no chão do quarto que não existe.


Tenho más lembranças trincadas em uma madeira apodrecida, submersa nas águas do mar que visito quando preciso.