Friday, July 25, 2008


Letras




...E sentia que estava ainda mais vazia.
As palavras se embaralhavam na mente de forma caótica e as letras rodopiavam em uma ciranda descontrolada, às vezes esbarrando as pernas entre si, e perdendo todo um contexto que poderia existir.
Ou pareciam dizer algo quando se invertiam a qualquer posição.
E então sentiu que precisava calar-se.
Mas com tanto vazio elas ficaram a flutuar, e sentiram a necessidade de se formarem de algum jeito.
Foi então que ela voltou a escrever.

Monday, July 21, 2008



A minha morte não me quis...

Tuesday, July 15, 2008


Da série: Coisas reais que só podem ser ficção



A menina vinha no ônibus lotado com a mãe, a perguntar sobre várias coisas que avistava pela janela.
A sua voz era intermitentemente aguda, o que a fez ouvir nitidamente tais palavras, quando a garotinha passou em frente a uma enorme fila de um banco:
“Mamãe!Olha! Um hospital!”