Os pesadelos são o reflexo mais puro do inconsciente...
Tive um sonho muito ruim ontem…Não tenho nem como descrevê-lo, pois aquelas cenas ultrapassam o limite do subconsciente de qualquer um. Se eu juntasse todos esses pesadelos daria um bom longa de terror.
Ontem eu também tive um sonho dentro do pesadelo... Eu acordava assustada, chorando, gritando e ia no quarto dos meus pais contar o sonho...Talvez seja por isso que quando abri os olhos no meio da madrugada,eu estava muito calma.
Fiquei acordada o resto da noite, e dormi de novo quando o sol nascia.
Acho que esses dias estão muito estranhos para mim, então acabo me transportando para onde não precise pensar no que está ocorrendo, mesmo que isso seja ruim.
Talvez a explicação para esses sonhos seja a minha falta de limite. Acabei de ouvir alguém dizer que eu sempre desafio o perigo, para conseguir a prova que ele é mesmo mais forte do que eu.E é isso que venho fazendo durante todos esses anos.
Mas essa foi a forma que encontrei para continuar vivendo aqui.
Friday, June 30, 2006
Thursday, June 29, 2006
Um novo texto velho
Estou em crise de criatividade...nesses dias..Acontecem tantas coisas mas não tenho a minima inspiração de escrever sobre isso. Resolvi lembrar de uns textos antigos, então vou postar uma série de poemas que fiz no ano passado até eu resgatar meu senso de criação, ou destruição, talvez.....Esse é um deles...
Putrefação
E eram assim os afagos aos quais ela não fugia.
Permaneceu num assombro de estática à movimentos torpes.
Espera aqueles tecidos que desdenhavam de sua sorte.
Muito pó e alterações repentinas no entrelaçar dos dedos.
Reflete aquilo com quem tanto desenhou ladrilhos.
Pode ser que não mais existam certas cores súbitas e permanentes.
Quer o que havia morrido sem aviso.
As linhas subscreviam o pisar dos telhados.
Quando ele cair não desponta o sol de certos horizontes.
Porque houve crateras e iniqüidades.
Elimina o cansaço e a repetição de provérbios latentes.
Pontos eqüiláteros e etilismo escorrem os seus tropeços.
Essa noite traz pontos mundanos
Estou em crise de criatividade...nesses dias..Acontecem tantas coisas mas não tenho a minima inspiração de escrever sobre isso. Resolvi lembrar de uns textos antigos, então vou postar uma série de poemas que fiz no ano passado até eu resgatar meu senso de criação, ou destruição, talvez.....Esse é um deles...
Putrefação
E eram assim os afagos aos quais ela não fugia.
Permaneceu num assombro de estática à movimentos torpes.
Espera aqueles tecidos que desdenhavam de sua sorte.
Muito pó e alterações repentinas no entrelaçar dos dedos.
Reflete aquilo com quem tanto desenhou ladrilhos.
Pode ser que não mais existam certas cores súbitas e permanentes.
Quer o que havia morrido sem aviso.
As linhas subscreviam o pisar dos telhados.
Quando ele cair não desponta o sol de certos horizontes.
Porque houve crateras e iniqüidades.
Elimina o cansaço e a repetição de provérbios latentes.
Pontos eqüiláteros e etilismo escorrem os seus tropeços.
Essa noite traz pontos mundanos
Wednesday, June 28, 2006
“…A heart that's full up like a landfill
A job that slowly kills you
Bruises that won't heal
You look so tired and unhappy…… No alarms and no surprises…”
Sim, eu sei.
Ausente todas as suposições e obsessões, eu finalmente tenho aquela quase certeza.
Tenho uma ligação espiritual, telepática, quase cármica com as pessoas que amo, e eu sempre sei o que se passa quando olho profundamente em seus olhos, quando as observo aqui dentro. Algumas vezes consigo entende-las melhor dessa forma do que nos momentos em que estão aqui do meu lado.
Mas por ser amor, e pela sua incondicionalidade eu acabo compreendendo que há coisas que talvez nunca sejam ditas nem tampouco reveladas. Talvez não é falta de confiança, nem de amor, talvez seja um receio do susto, da surpresa pela gravidade e peso do problema ,que antes parecia ser inimaginável...
A vida é assim, imperfeita, incompleta, e por isso mesmo carrega uma beleza trágica, insuperável frente ao que é esperado ou padronizado...
É, agora eu sei...
Mas carrego aqui dentro todo o reflexo de cada suspiro e desabafo não dito e continuo nessa ânsia de estar por perto mesmo que eu continue longe.
A job that slowly kills you
Bruises that won't heal
You look so tired and unhappy…… No alarms and no surprises…”
Sim, eu sei.
Ausente todas as suposições e obsessões, eu finalmente tenho aquela quase certeza.
Tenho uma ligação espiritual, telepática, quase cármica com as pessoas que amo, e eu sempre sei o que se passa quando olho profundamente em seus olhos, quando as observo aqui dentro. Algumas vezes consigo entende-las melhor dessa forma do que nos momentos em que estão aqui do meu lado.
Mas por ser amor, e pela sua incondicionalidade eu acabo compreendendo que há coisas que talvez nunca sejam ditas nem tampouco reveladas. Talvez não é falta de confiança, nem de amor, talvez seja um receio do susto, da surpresa pela gravidade e peso do problema ,que antes parecia ser inimaginável...
A vida é assim, imperfeita, incompleta, e por isso mesmo carrega uma beleza trágica, insuperável frente ao que é esperado ou padronizado...
É, agora eu sei...
Mas carrego aqui dentro todo o reflexo de cada suspiro e desabafo não dito e continuo nessa ânsia de estar por perto mesmo que eu continue longe.
Monday, June 26, 2006
...In a Black and White town...
Você tem uma sexta estranha, e não sabe mais o que acha sobre essas mesmas situações te surpreendendo.
Tenta esquecer sentada naquele bar da esquina, e acaba ganhando até conselhos do moço que vendia salame e queijos de minas. Ele só queria que você comprasse mas fica ali parado conversando com você por quase uma hora , dizendo que as vezes é psicólogo e percebeu que você parecia triste, precisando de um conselho.Você ri muito da situação enquanto todos da mesa acham tudo tão cômico e dizem até que você está mais animada depois dessa conversa.
Um mendigo tenta roubar o isqueiro do seu amigo que estava na mesa e sai correndo xingando com uma garrafa na mão, atrás de um travesti que acabava de subir a rua.
Você pega um cartaz grudado no poste e leva para ler em casa.
Você sente muito frio e fome. Veste outra blusa, mas não aquece. Pede um lanche mas a fome não passa.
Dorme cansada, ouvindo Natural Blues do Moby, com uma quase certeza de que amanhã vai ser melhor.
Você vai ver uma peça, anda durante muito tempo pela Paulista e fica a tarde inteira entre amigos, o que já é suficiente para te fazer sorrir novamente.
À noite enquanto se arruma, recebe uma ligação. Alguém não te esqueceu...
Entrando no elevador recebe outra... E outra noite estranha recomeça..
Tenta consolar a amiga que é assaltada de que isso sempre acontece. A gente só é roubada quando possui algo. E sempre serão tantos os riscos...
Encontra algumas outras pessoas e entra.
A banda é boa e com mais álcool tudo sempre fica melhor.
Lugar tão cheio como nunca viu... A sua amiga que tinha sido assaltada resolve ir embora, e depois todos vão.Fica só você e a aniversariante.
Você vai embora devagar, olhando para a fila, desnorteada...
Ainda tava escuro enquanto descia a rua, e quando pensa que tudo tinha acabado...
Eis que surge um louco do nada e sai correndo atrás de você e da sua amiga.
Como num pesadelo, ele consegue chegar próximo a vocês muito rápido, e mesmo que corressem a velocidade dele é muito maior.
Ele te empurra no chão e joga a sua amiga contra a parede, tentando roubar a máquina que ela guardava na bolsa...
Os 3 segundos que passaram enquanto você estava no chão e se levanta parecem uma eternidade, enquanto ouve os gritos desesperadores dela, imagina tudo: um estupro, uma faca, um canivete... Você precisa levantar logo, você precisa fazer alguma coisa, e assim se passaram os 4 segundos mais longos da noite.Você levanta ,tateia e acha a sua bolsa jogada do outro lado.Ela dá um chute nele e consegue se livrar , vocês saem correndo no mesmo momento, assim como aqueles filmes de mocinhas indefesas na cidade mas que do nada conquistam uma força sobrenatural e a história acaba bem.
Corremos tanto que eu nem senti que a minha mão tinha um buraco enorme, e sangrava sem parar. Paramos no posto e algumas pessoas tentam nos ajudar.Vozes masculinas indignadas “Cadê o cara!?” “Você lembra que roupa ele tava?!” “A policia tá ali do lado!” “Que covardia!” .E você só escuta o barulho da água batendo na sua mão, e a dor ressurge.Como um reflexo da dor você descobre que os dois joelhos também estão ralados .Até o cinto de couro tava rasgado, e percebi que na hora da queda a gente nunca sente nada.Domingo acordei com a minha sobrinha me olhando sorrindo na beira da cama.Depois de todos os curativos fui tentar dormir enquanto tocava no rádio Black and White Town do Doves...Amanhã vai ser outro dia...!
Você tem uma sexta estranha, e não sabe mais o que acha sobre essas mesmas situações te surpreendendo.
Tenta esquecer sentada naquele bar da esquina, e acaba ganhando até conselhos do moço que vendia salame e queijos de minas. Ele só queria que você comprasse mas fica ali parado conversando com você por quase uma hora , dizendo que as vezes é psicólogo e percebeu que você parecia triste, precisando de um conselho.Você ri muito da situação enquanto todos da mesa acham tudo tão cômico e dizem até que você está mais animada depois dessa conversa.
Um mendigo tenta roubar o isqueiro do seu amigo que estava na mesa e sai correndo xingando com uma garrafa na mão, atrás de um travesti que acabava de subir a rua.
Você pega um cartaz grudado no poste e leva para ler em casa.
Você sente muito frio e fome. Veste outra blusa, mas não aquece. Pede um lanche mas a fome não passa.
Dorme cansada, ouvindo Natural Blues do Moby, com uma quase certeza de que amanhã vai ser melhor.
Você vai ver uma peça, anda durante muito tempo pela Paulista e fica a tarde inteira entre amigos, o que já é suficiente para te fazer sorrir novamente.
À noite enquanto se arruma, recebe uma ligação. Alguém não te esqueceu...
Entrando no elevador recebe outra... E outra noite estranha recomeça..
Tenta consolar a amiga que é assaltada de que isso sempre acontece. A gente só é roubada quando possui algo. E sempre serão tantos os riscos...
Encontra algumas outras pessoas e entra.
A banda é boa e com mais álcool tudo sempre fica melhor.
Lugar tão cheio como nunca viu... A sua amiga que tinha sido assaltada resolve ir embora, e depois todos vão.Fica só você e a aniversariante.
Você vai embora devagar, olhando para a fila, desnorteada...
Ainda tava escuro enquanto descia a rua, e quando pensa que tudo tinha acabado...
Eis que surge um louco do nada e sai correndo atrás de você e da sua amiga.
Como num pesadelo, ele consegue chegar próximo a vocês muito rápido, e mesmo que corressem a velocidade dele é muito maior.
Ele te empurra no chão e joga a sua amiga contra a parede, tentando roubar a máquina que ela guardava na bolsa...
Os 3 segundos que passaram enquanto você estava no chão e se levanta parecem uma eternidade, enquanto ouve os gritos desesperadores dela, imagina tudo: um estupro, uma faca, um canivete... Você precisa levantar logo, você precisa fazer alguma coisa, e assim se passaram os 4 segundos mais longos da noite.Você levanta ,tateia e acha a sua bolsa jogada do outro lado.Ela dá um chute nele e consegue se livrar , vocês saem correndo no mesmo momento, assim como aqueles filmes de mocinhas indefesas na cidade mas que do nada conquistam uma força sobrenatural e a história acaba bem.
Corremos tanto que eu nem senti que a minha mão tinha um buraco enorme, e sangrava sem parar. Paramos no posto e algumas pessoas tentam nos ajudar.Vozes masculinas indignadas “Cadê o cara!?” “Você lembra que roupa ele tava?!” “A policia tá ali do lado!” “Que covardia!” .E você só escuta o barulho da água batendo na sua mão, e a dor ressurge.Como um reflexo da dor você descobre que os dois joelhos também estão ralados .Até o cinto de couro tava rasgado, e percebi que na hora da queda a gente nunca sente nada.Domingo acordei com a minha sobrinha me olhando sorrindo na beira da cama.Depois de todos os curativos fui tentar dormir enquanto tocava no rádio Black and White Town do Doves...Amanhã vai ser outro dia...!
Friday, June 23, 2006
Sobrepostos
Uma estranha chegou e tomou posse de mim, das minhas coisas, da minha vida.
Eu nunca mais serei a mesma. Mudei meu jeito de pensar, meu modo de agir, minhas tristezas e os meus sorrisos ,que aparecem de várias formas.Algumas vezes nem eu sei quando ele é verdadeiro, ou quando esconde alguma angustia atrás de todos os seus dentes.
As lágrimas surgem agora a qualquer momento, mesmo quando há felicidade, e não há controle como antes eu achava que houvesse.
Eu não sou mais alguém familiar, e tento descobrir no que me transformei depois de todos esses anos.
Essa outra garota chegou e não foi mais embora, levando todos aqueles pensamentos que algum dia fizeram sentido.
Agora nada mais importa: confusões, noites, pessoas, e todas essas ruas. Só fazem parte de um cenário que logo se modifica, deixando algum ato inacabado, as vezes até mesmo toda a peça...
Acostumou-se com a partida, com despedidas, com novas chegadas, com pessoas desconhecidas fazendo parte da sua vida e as perdas. Ah, as perdas!Já foram tantas que ela nem quer lembrar, como se isso um dia ela conseguisse fazer com a sua consciência...
Lembrar.
Verbo intransitivo para alguém que sempre sofreu de saudosismo.
Apesar de toda a ausência de sentimentos aquele sorriso sempre quer dizer algo, não sei, alguma dor, alguma felicidade desconhecida até mesmo por quem provoca a ação.
Queria fugir porque sente medo e não conhece essa nova pessoa que pode trazer um mal irreparável por todos esses anos.
Conseguiu se livrar dos acidentes lá fora, mas aqui dentro? Como fugir daqui de dentro?
Uma estranha chegou e tomou posse de mim, das minhas coisas, da minha vida.
Eu nunca mais serei a mesma. Mudei meu jeito de pensar, meu modo de agir, minhas tristezas e os meus sorrisos ,que aparecem de várias formas.Algumas vezes nem eu sei quando ele é verdadeiro, ou quando esconde alguma angustia atrás de todos os seus dentes.
As lágrimas surgem agora a qualquer momento, mesmo quando há felicidade, e não há controle como antes eu achava que houvesse.
Eu não sou mais alguém familiar, e tento descobrir no que me transformei depois de todos esses anos.
Essa outra garota chegou e não foi mais embora, levando todos aqueles pensamentos que algum dia fizeram sentido.
Agora nada mais importa: confusões, noites, pessoas, e todas essas ruas. Só fazem parte de um cenário que logo se modifica, deixando algum ato inacabado, as vezes até mesmo toda a peça...
Acostumou-se com a partida, com despedidas, com novas chegadas, com pessoas desconhecidas fazendo parte da sua vida e as perdas. Ah, as perdas!Já foram tantas que ela nem quer lembrar, como se isso um dia ela conseguisse fazer com a sua consciência...
Lembrar.
Verbo intransitivo para alguém que sempre sofreu de saudosismo.
Apesar de toda a ausência de sentimentos aquele sorriso sempre quer dizer algo, não sei, alguma dor, alguma felicidade desconhecida até mesmo por quem provoca a ação.
Queria fugir porque sente medo e não conhece essa nova pessoa que pode trazer um mal irreparável por todos esses anos.
Conseguiu se livrar dos acidentes lá fora, mas aqui dentro? Como fugir daqui de dentro?
Wednesday, June 21, 2006
“Suzane tem sete caras”
Note que meu nome é SuzanA e eu devo ter no máximo umas 6!
A afirmação acima foi declarada pelos promotores Roberto Tardelli e Nadir de Campos Júnior, que cuidam do caso Richtofen.
Segundo eles a mocinha que matou os pais já mostrou as suas várias faces à justiça.
A primeira segundo eles , é a racista,quando acusou os empregados da casa de serem os suspeitos do crime.
A segunda seria a drogada, que se declara viciada em maconha (?!) e sob efeito da droga (deve ter demorado horas para desfacelar os pais) foi estimulada pelo namorado a cometer os crimes.
A terceira é a menina doce, que aparece em uma reportagem exclusiva do Fantástico, enquanto beija um pássaro. (Aquelas imagens polêmicas que a Globo faz questão de exibir como um furo épico do jornalismo, e que daqui a pouco pode ser proibida de veicular pela Promotoria do caso.Ainda bem pois haja saco de ver aquelas cenas “chocantes” sendo exibidas 47 vezes pela emissora).
A quarta é a Suzane que se diz vitima de abuso sexual do seu pai, Manfred.
A quinta é a garota que se mostra sem condições de responder juridicamente pelos seus atos. Alguém indefesa e com oligofrenia, um problema mental, assim como alegou o hábeas corpus movido ao seu favor.(Oligofrenia é um retardamento mental que causa diminuição da inteligência, segundo o psiquiatra forense Guido Palomba. Há diversos níveis da doença. Um de seus efeitos é deixar o paciente altamente sugestionável).
A sexta é a Suzane que acusa o pai dos Cravinhos, que segundo ela estaria interessado em sua herança. Ela declara que Daniel Cravinhos era manipulado pelo pai e a assustava com historias de que espíritos zombeteiros ordenavam a morte dos seus pais(pelo visto o Exu-tranca-rua também vai ser convocado a depor no tribunal!).
A ultima cara de Suzane é a jovem que não suportava as relações extraconjugais dos seus pais, principalmente por parte da sua mãe.
Todas elas causaram um gasto de R$100mil ao Estado na ocasião do adiamento do seu julgamento, postergado para o dia 17 de Julho. Segundo o Tribunal de Justiça entre os gastos figuram o pagamento de policiais e alimentação das pessoas que trabalharam no júri popular.
Ou seja, além de cancelar o tão esperado julgamento, conseguir prisão domiciliar, a assassina confessa ainda usurpa o dinheiro dos cofres públicos.
O que causa repúdio a milhares de brasileiros me provoca pena e comoção. Suzane nunca mais conquistará a liberdade, mesmo que a tenha com todos os recursos adquiridos através da nossa cega justiça. E por mais fria e esquizofrênica que possa parecer, ela nunca será feliz.Pois mesmo que não tenha uma clara consciência dos crimes que cometeu, ela sabe o que fez.
*qualquer semelhança com a autora do blog é mera coincidência.
Note que meu nome é SuzanA e eu devo ter no máximo umas 6!
A afirmação acima foi declarada pelos promotores Roberto Tardelli e Nadir de Campos Júnior, que cuidam do caso Richtofen.
Segundo eles a mocinha que matou os pais já mostrou as suas várias faces à justiça.
A primeira segundo eles , é a racista,quando acusou os empregados da casa de serem os suspeitos do crime.
A segunda seria a drogada, que se declara viciada em maconha (?!) e sob efeito da droga (deve ter demorado horas para desfacelar os pais) foi estimulada pelo namorado a cometer os crimes.
A terceira é a menina doce, que aparece em uma reportagem exclusiva do Fantástico, enquanto beija um pássaro. (Aquelas imagens polêmicas que a Globo faz questão de exibir como um furo épico do jornalismo, e que daqui a pouco pode ser proibida de veicular pela Promotoria do caso.Ainda bem pois haja saco de ver aquelas cenas “chocantes” sendo exibidas 47 vezes pela emissora).
A quarta é a Suzane que se diz vitima de abuso sexual do seu pai, Manfred.
A quinta é a garota que se mostra sem condições de responder juridicamente pelos seus atos. Alguém indefesa e com oligofrenia, um problema mental, assim como alegou o hábeas corpus movido ao seu favor.(Oligofrenia é um retardamento mental que causa diminuição da inteligência, segundo o psiquiatra forense Guido Palomba. Há diversos níveis da doença. Um de seus efeitos é deixar o paciente altamente sugestionável).
A sexta é a Suzane que acusa o pai dos Cravinhos, que segundo ela estaria interessado em sua herança. Ela declara que Daniel Cravinhos era manipulado pelo pai e a assustava com historias de que espíritos zombeteiros ordenavam a morte dos seus pais(pelo visto o Exu-tranca-rua também vai ser convocado a depor no tribunal!).
A ultima cara de Suzane é a jovem que não suportava as relações extraconjugais dos seus pais, principalmente por parte da sua mãe.
Todas elas causaram um gasto de R$100mil ao Estado na ocasião do adiamento do seu julgamento, postergado para o dia 17 de Julho. Segundo o Tribunal de Justiça entre os gastos figuram o pagamento de policiais e alimentação das pessoas que trabalharam no júri popular.
Ou seja, além de cancelar o tão esperado julgamento, conseguir prisão domiciliar, a assassina confessa ainda usurpa o dinheiro dos cofres públicos.
O que causa repúdio a milhares de brasileiros me provoca pena e comoção. Suzane nunca mais conquistará a liberdade, mesmo que a tenha com todos os recursos adquiridos através da nossa cega justiça. E por mais fria e esquizofrênica que possa parecer, ela nunca será feliz.Pois mesmo que não tenha uma clara consciência dos crimes que cometeu, ela sabe o que fez.
*qualquer semelhança com a autora do blog é mera coincidência.
Tuesday, June 20, 2006
A arte de ser insuportável
Quando terminar algum trabalho, exalte em voz alta, sem nenhuma modéstia: EU SOU O MÁXIMO!E em seguida fique sorrindo por vários minutos ininterruptamente.
Sacuda os cabelos compridos 45 vezes por dia, mesmo que haja alguém do seu lado indisposto a engolir alguns fios como conseqüência.
Se alguém estiver de mau humor e quieto, pergunte com um sorriso escancarado: “Você tá braaaaaava, que cara é essa?”
Converse com uma pessoa enquanto ela fala ao telefone.
Pronuncie as palavras em um tom máximo e de maneira bem arrastada, durante todo o dia.
Essas palavras poderão ser sempre as mesmas: BAAAAAAAAAAAARRRRBARO!
MARAAAAAAAAAAAAAVILHOOOOOOOOOOOOOOOOOOOSOOOOOOO!!
DIVINOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!
UM LUUUUUUUUUUUUXOOOOOOOOOOO!
QUERIDINHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!
A arte de suportar
Olhe fixamente para a pessoa que grita “EU SOU O MÁXIMO!” por no mínimo uns 5 minutos até ela ficar desconcertada e parar de expor um sorrisinho medíocre.
Se alguém jogar o cabelo na sua cara devolva o cabelo dessa pessoa bruscamente, de maneira que poderá ocorrer algum puxão ou enroscar os fios nos seus dedos, acidentalmente, claro.
Quando estiver muito nervosa e alguém tiver a coragem de perguntar o que é obvio, responda cinicamente: “NÃOOOOOO.. Mas posso ficar!” Ou então: Eu te xinguei, joguei algum objeto pesado na sua cara? Ah então, ainda não estou nervosa o suficiente.!
Você fica incomodado quando está ao telefone e alguém começa a te pedir coisas e a falar sem parar mesmo que você esteja conversando? Levante o braço, coloque o dedo no ouvido, e fale cada vez mais alto.
Alguém não pára de repetir aquelas palavras irritantes como Bárbaro!Divino!Luxo!Maravilhoso!?? Não se contenha em expor a sua opinião quando achar tudo uma CAFONISSEEEEE! UM LIXOOOO! PORCARIAAAA! UMA BOSTAAAAAAAAAAA!
Quando terminar algum trabalho, exalte em voz alta, sem nenhuma modéstia: EU SOU O MÁXIMO!E em seguida fique sorrindo por vários minutos ininterruptamente.
Sacuda os cabelos compridos 45 vezes por dia, mesmo que haja alguém do seu lado indisposto a engolir alguns fios como conseqüência.
Se alguém estiver de mau humor e quieto, pergunte com um sorriso escancarado: “Você tá braaaaaava, que cara é essa?”
Converse com uma pessoa enquanto ela fala ao telefone.
Pronuncie as palavras em um tom máximo e de maneira bem arrastada, durante todo o dia.
Essas palavras poderão ser sempre as mesmas: BAAAAAAAAAAAARRRRBARO!
MARAAAAAAAAAAAAAVILHOOOOOOOOOOOOOOOOOOOSOOOOOOO!!
DIVINOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!
UM LUUUUUUUUUUUUXOOOOOOOOOOO!
QUERIDINHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!
A arte de suportar
Olhe fixamente para a pessoa que grita “EU SOU O MÁXIMO!” por no mínimo uns 5 minutos até ela ficar desconcertada e parar de expor um sorrisinho medíocre.
Se alguém jogar o cabelo na sua cara devolva o cabelo dessa pessoa bruscamente, de maneira que poderá ocorrer algum puxão ou enroscar os fios nos seus dedos, acidentalmente, claro.
Quando estiver muito nervosa e alguém tiver a coragem de perguntar o que é obvio, responda cinicamente: “NÃOOOOOO.. Mas posso ficar!” Ou então: Eu te xinguei, joguei algum objeto pesado na sua cara? Ah então, ainda não estou nervosa o suficiente.!
Você fica incomodado quando está ao telefone e alguém começa a te pedir coisas e a falar sem parar mesmo que você esteja conversando? Levante o braço, coloque o dedo no ouvido, e fale cada vez mais alto.
Alguém não pára de repetir aquelas palavras irritantes como Bárbaro!Divino!Luxo!Maravilhoso!?? Não se contenha em expor a sua opinião quando achar tudo uma CAFONISSEEEEE! UM LIXOOOO! PORCARIAAAA! UMA BOSTAAAAAAAAAAA!
Monday, June 19, 2006
No sofá.
Crise de tosse ininterrupta durante várias madrugadas me fez largar o cigarro nesses dias.
Como se não bastasse, parei de beber (pelo menos líquidos gelados) e decidi ficar reclusa em casa.
Para ter a certeza que eu não estava com tuberculose já que a minha tosse durava há mais de três semanas, e os cartazes de ônibus e aquela propaganda ridícula do cachorro que leva o dono ao hospital insistiam em falar do assunto na minha frente, resolvi ir ao médico.
Depois de receber a noticia que o meu pulmão inexplicavelmente estava vivo e não carbonizado como eu imaginava, passei na locadora e voltei para casa.
Conformei-me em ter que perder as baladas do fim de semana e ainda agüentar minha mãe ao gritos e o meu pai resmungando pelos corredores a cada minuto.
Eu talvez lembrei de alugar O segredo de Brokeback Mountain por ter deixado de ir mais uma vez na parada gay , mas foi uma boa troca.
Apesar da minha tentativa de avisar o meu pai sobre o que era, ele ficou na sala achando que se tratava de um filme sobre amigos cowboys brincando em algum rancho, mas se ausentou logo quando passa a primeira cena de noite chuvosa no acampamento em Brokeback.
O filme escancara a relação dos garotos deixando transparecer todos os seus desejos e medos de uma forma direta, sem subjeções. E consegue a proeza de ser sutil, leve, e bonito.
Fiquei torcendo pelos dois, mas não havia a possibilidade de ficarem juntos no cenário da época, dois trabalhadores de um rancho no Texas na década de 60.
Ocorreu a tragédia que previam e que interrompeu o amor dos dois.
Em tempos de 3ª (ou 4ª?) edição da Parada Gay fico pensando se a sociedade realmente mudou e aceita, ou pelo menos respeita as pessoas que possuem uma outra opção sexual.
Mas eu sempre acho que as pessoas são hipócritas e acabam engolindo esses casais às suas vistas como sapos enormes e gosmentos, difíceis de digerir, só para conseguir conviver já que não há o que os impeça.
E os preconceitos são colocados da boca para dentro de forma que ninguém manifesta discaradamente, mas o sente relutar dentro do estomago de forma agressiva.
E quando a dor aumenta eles não perdem a oportunidade de manifestar todo o seu asco em relação às pessoas que são diferentes. E digo não só em relação ao homossexualismo, bissexualismo, transexualismo, regionalismo, raça ou religião. Eu falo de diferenças no geral.
Porque até mesmo esses nomes são rótulos e discriminam as pessoas de forma a separar o mundo em grupos restritos ,sem diversidade.
Não é a questão da minha inconstância patológica que me faz pensar que podemos ser vários ao mesmo tempo. O problema é a sociedade que de tão limitada, se assusta com outros formatos de seres humanos.
Crise de tosse ininterrupta durante várias madrugadas me fez largar o cigarro nesses dias.
Como se não bastasse, parei de beber (pelo menos líquidos gelados) e decidi ficar reclusa em casa.
Para ter a certeza que eu não estava com tuberculose já que a minha tosse durava há mais de três semanas, e os cartazes de ônibus e aquela propaganda ridícula do cachorro que leva o dono ao hospital insistiam em falar do assunto na minha frente, resolvi ir ao médico.
Depois de receber a noticia que o meu pulmão inexplicavelmente estava vivo e não carbonizado como eu imaginava, passei na locadora e voltei para casa.
Conformei-me em ter que perder as baladas do fim de semana e ainda agüentar minha mãe ao gritos e o meu pai resmungando pelos corredores a cada minuto.
Eu talvez lembrei de alugar O segredo de Brokeback Mountain por ter deixado de ir mais uma vez na parada gay , mas foi uma boa troca.
Apesar da minha tentativa de avisar o meu pai sobre o que era, ele ficou na sala achando que se tratava de um filme sobre amigos cowboys brincando em algum rancho, mas se ausentou logo quando passa a primeira cena de noite chuvosa no acampamento em Brokeback.
O filme escancara a relação dos garotos deixando transparecer todos os seus desejos e medos de uma forma direta, sem subjeções. E consegue a proeza de ser sutil, leve, e bonito.
Fiquei torcendo pelos dois, mas não havia a possibilidade de ficarem juntos no cenário da época, dois trabalhadores de um rancho no Texas na década de 60.
Ocorreu a tragédia que previam e que interrompeu o amor dos dois.
Em tempos de 3ª (ou 4ª?) edição da Parada Gay fico pensando se a sociedade realmente mudou e aceita, ou pelo menos respeita as pessoas que possuem uma outra opção sexual.
Mas eu sempre acho que as pessoas são hipócritas e acabam engolindo esses casais às suas vistas como sapos enormes e gosmentos, difíceis de digerir, só para conseguir conviver já que não há o que os impeça.
E os preconceitos são colocados da boca para dentro de forma que ninguém manifesta discaradamente, mas o sente relutar dentro do estomago de forma agressiva.
E quando a dor aumenta eles não perdem a oportunidade de manifestar todo o seu asco em relação às pessoas que são diferentes. E digo não só em relação ao homossexualismo, bissexualismo, transexualismo, regionalismo, raça ou religião. Eu falo de diferenças no geral.
Porque até mesmo esses nomes são rótulos e discriminam as pessoas de forma a separar o mundo em grupos restritos ,sem diversidade.
Não é a questão da minha inconstância patológica que me faz pensar que podemos ser vários ao mesmo tempo. O problema é a sociedade que de tão limitada, se assusta com outros formatos de seres humanos.
Monday, June 12, 2006
You do it to yourself, you do
And that's what really hurts is
You do it to yourself, just you
You and no-one else
You do it to yourself
You do it to yourself...
Just – Radiohead
Há ainda fogueiras nas ruas e na quadra do colégio, onde as crianças jogavam de madrugada.
Mesmo tão frio e na chuva, elas continuam a partida e o fogo ficara ali, no meio de campo.
Os carros passavam por cima das chamas, e os caminhões desciam na contramão.
Eles pararam de jogar, pois já ia amanhecer e os cachorros corriam pela calçada,
Os olhos não fugiam dos rostos que eram desmembrados em preto e branco.
A garrafa vazia no chão refletia luzes apagadas e apontava para pés imóveis na pista enquanto eles dançavam.
Nada fere nem tortura, e a dor sucumbe às suas marcas.
As flores de papel morreram nessa manhã quando o sol aparecia.
E é hora de colocar as coisas em ordem depois que elas estiverem fora do alcance.
O suor seca a sua pele à procura de outras partículas.
Seu sorriso ampara as últimas lágrimas que sem força são absorvidas pela boca.
Abriu as cortinas e fechou as janelas.
As estrelas no chão a deixaram adormecer essa noite.
O êxtase supera todas as glândulas do seu rosto.
E ela ainda se prende por ser livre...
And that's what really hurts is
You do it to yourself, just you
You and no-one else
You do it to yourself
You do it to yourself...
Just – Radiohead
Há ainda fogueiras nas ruas e na quadra do colégio, onde as crianças jogavam de madrugada.
Mesmo tão frio e na chuva, elas continuam a partida e o fogo ficara ali, no meio de campo.
Os carros passavam por cima das chamas, e os caminhões desciam na contramão.
Eles pararam de jogar, pois já ia amanhecer e os cachorros corriam pela calçada,
Os olhos não fugiam dos rostos que eram desmembrados em preto e branco.
A garrafa vazia no chão refletia luzes apagadas e apontava para pés imóveis na pista enquanto eles dançavam.
Nada fere nem tortura, e a dor sucumbe às suas marcas.
As flores de papel morreram nessa manhã quando o sol aparecia.
E é hora de colocar as coisas em ordem depois que elas estiverem fora do alcance.
O suor seca a sua pele à procura de outras partículas.
Seu sorriso ampara as últimas lágrimas que sem força são absorvidas pela boca.
Abriu as cortinas e fechou as janelas.
As estrelas no chão a deixaram adormecer essa noite.
O êxtase supera todas as glândulas do seu rosto.
E ela ainda se prende por ser livre...
Friday, June 09, 2006
Cinza
Como olheiras que se formam em seu rosto.
Como a sacada da janela em que fuma.
Como uma carta escrita a lápis...
Como o céu azulado quando não quer acordar.
Como dentes podres.
Como paredes moles que descascam no inverno.
Como os dedos dos pés quando está com frio.
Como sorrisos pálidos.
Como lágrimas que tiram o lápis dos seus olhos.
Como cabelos desgrenhados.
Como marcas pelo corpo.
Como palavras sem sentido.
Como membros carbonizados.
Como a água que não desce.
Como bocas trêmulas.
Como tapetes úmidos.
Como gavetas no necrotério.
Como o chão do asfalto.
Como um roxo apagado.
Como uma pele ressecada.
Como unhas sujas.
Como um cobertor que não aquece mais.
Como rostos desfigurados.
Como pêlos que começam a crescer.
Como o pó acumulado em seus armários.
Como cascas de ferida.
Como velhos sem futuro...
Como olheiras que se formam em seu rosto.
Como a sacada da janela em que fuma.
Como uma carta escrita a lápis...
Como o céu azulado quando não quer acordar.
Como dentes podres.
Como paredes moles que descascam no inverno.
Como os dedos dos pés quando está com frio.
Como sorrisos pálidos.
Como lágrimas que tiram o lápis dos seus olhos.
Como cabelos desgrenhados.
Como marcas pelo corpo.
Como palavras sem sentido.
Como membros carbonizados.
Como a água que não desce.
Como bocas trêmulas.
Como tapetes úmidos.
Como gavetas no necrotério.
Como o chão do asfalto.
Como um roxo apagado.
Como uma pele ressecada.
Como unhas sujas.
Como um cobertor que não aquece mais.
Como rostos desfigurados.
Como pêlos que começam a crescer.
Como o pó acumulado em seus armários.
Como cascas de ferida.
Como velhos sem futuro...
Thursday, June 08, 2006
…And you look so fine...
...E quando caiu não sentiu mais dor, pois aquele tombo era previsto. Quis ficar ali no chão ao invés de levantar rapidamente e evitar que as outras pessoas vissem a cena.
Mesmo que elas passassem por cima não importava aquela distância de olhares.
Durante um tempo sensações daqueles pesadelos vieram à tona: não conseguia se mover... não havia forças para falar.Aquilo não fazia parte do seu terrível inconsciente, mas era a realidade que acontecia ali , naquele chão gelado.
...E ela ainda não levantara, e talvez ficasse um tempo ali sentada. Sem entender porque nada sentia. A dor estivera lá em cima, enquanto transitava entre todos.A queda trazia o contato com o concreto e real. Pois só o chão impossibilitara novas quedas. E só ali estaria segura...
...E quando caiu não sentiu mais dor, pois aquele tombo era previsto. Quis ficar ali no chão ao invés de levantar rapidamente e evitar que as outras pessoas vissem a cena.
Mesmo que elas passassem por cima não importava aquela distância de olhares.
Durante um tempo sensações daqueles pesadelos vieram à tona: não conseguia se mover... não havia forças para falar.Aquilo não fazia parte do seu terrível inconsciente, mas era a realidade que acontecia ali , naquele chão gelado.
...E ela ainda não levantara, e talvez ficasse um tempo ali sentada. Sem entender porque nada sentia. A dor estivera lá em cima, enquanto transitava entre todos.A queda trazia o contato com o concreto e real. Pois só o chão impossibilitara novas quedas. E só ali estaria segura...
Friday, June 02, 2006
Ela quase entrou em coma, mas não sabe se foi um sonho.
Acordou de madrugada e não conseguia mais dormir .
No outro dia riu , como sempre faz diante de coisas que assustam.
Ela queria tanto isso, e quando estava perto fez de tudo para fugir.
Começou a tomar cuidado com tudo que desejava pois muitas vezes conseguia.
Mas agora diante de tudo, percebeu que já era uma outra pessoa depois de todas aquelas que já tinha sido.Não se tinha idéia se era melhor ou pior pois ainda não a conhecia.
Na verdade nunca sabia totalmente sobre si mesma, pois as reações sempre oscilavam.
Sendo assim, ninguém nunca saberia ao certo o que dizer.
Não seria ela contraditória, mas as pessoas que tentavam rotular ou definir suas atitudes.
Porque em algum momento nada mais faria sentido, e seria necessário formar uma nova opinião a respeito...mesmo que algumas coisas nunca mudassem...
Pagan Poetry- Byörk
Pedalling through
The dark currents
I find
An accurate copy
A blueprint
Of the pleasure
In me
Swirling black lilies totally ripe
A secret code carved
He offers
A handshake
Crooked
Five fingers
They form a pattern
Yet to be matched
On the surface simplicity
But the darkest pit in me
It's pagan poetry
Pagan poetry
Morsecoding signals
They pulsate and wake me up from my hibernating
On the surface simplicity
Swirling black lilies totally ripe
But the darkest pit in me
It's pagan poetry
Swirling black lilies totally ripe
I love him, I love him
I love him, I love him
I love him, I love him
I love him, I love him
She loves him, she loves him
This time
She loves him, she loves him
I'm gonna keep it to myself
She loves him, she loves him
And he makes me want to hurt myself again
Acordou de madrugada e não conseguia mais dormir .
No outro dia riu , como sempre faz diante de coisas que assustam.
Ela queria tanto isso, e quando estava perto fez de tudo para fugir.
Começou a tomar cuidado com tudo que desejava pois muitas vezes conseguia.
Mas agora diante de tudo, percebeu que já era uma outra pessoa depois de todas aquelas que já tinha sido.Não se tinha idéia se era melhor ou pior pois ainda não a conhecia.
Na verdade nunca sabia totalmente sobre si mesma, pois as reações sempre oscilavam.
Sendo assim, ninguém nunca saberia ao certo o que dizer.
Não seria ela contraditória, mas as pessoas que tentavam rotular ou definir suas atitudes.
Porque em algum momento nada mais faria sentido, e seria necessário formar uma nova opinião a respeito...mesmo que algumas coisas nunca mudassem...
Pagan Poetry- Byörk
Pedalling through
The dark currents
I find
An accurate copy
A blueprint
Of the pleasure
In me
Swirling black lilies totally ripe
A secret code carved
He offers
A handshake
Crooked
Five fingers
They form a pattern
Yet to be matched
On the surface simplicity
But the darkest pit in me
It's pagan poetry
Pagan poetry
Morsecoding signals
They pulsate and wake me up from my hibernating
On the surface simplicity
Swirling black lilies totally ripe
But the darkest pit in me
It's pagan poetry
Swirling black lilies totally ripe
I love him, I love him
I love him, I love him
I love him, I love him
I love him, I love him
She loves him, she loves him
This time
She loves him, she loves him
I'm gonna keep it to myself
She loves him, she loves him
And he makes me want to hurt myself again
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